Senadores criam perfil falso para mostrar ao facebook como é fácil espalhar Fake News

O principal objetivo era mostrar como é fácil espalhar informações falsas nas redes sociais. Tática foi usada por agentes russos para influenciar eleição.

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Publicado em 03/11/2017 às 00:01:09

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O uso dos perfis falsos (fakes) na internet mais uma vez ganharam as noticias de jornais do mundo inteiro. E mais uma vez isso aconteceu no Estados Unidos.

Veja o que fizeram os senadores democratas Mark Warner, da Virginia, e Amy Klobuchar, de Minnesota, eles criaram um perfil falso no Facebook e compraram anúncios para promover uma organização fictícia chamada “Americanos por Soluções para a Transparência”.

Os anúncios, que custaram o equivalente a R$ 120, foram vistos por cerca de 3 mil pessoas, entre jornalistas e servidores. O objetivo dos senadores era mostrar como é fácil disseminar informações falsas nas redes sociais – tática utilizada por agentes russos para influenciar as eleições americanas em 2016.

Os senadores identificaram ser possível criar facilmente uma narrativa e espalhá-la sem ter que provar quem eles eram e seus objetivos, conforme disse o porta-voz de Mark Warner à rede CNBC. “Não existem políticas para impedir anúncios nefastos no Facebook. Apesar de registrar ADS no Facebook como uma ‘Organização Política’, conseguimos executar uma campanha publicitária sem fornecer informações básicas necessárias para garantir o cumprimento das normas federais, estaduais ou leis eleitorais locais, como informações de contato da campanha, identificação do candidato, etc.”, afirmou.

Diretores da Google, Facebook e Twitter depõe no Senado dos EUA

As suspeitas sobre a influência da Rússia nas eleições levaram os diretores de Facebook, Twitter e Google ao Senado dos EUA na última terça-feira (31). Os executivos foram ouvidos sobre o assunto no comitê judicial da Casa e destacaram os esforços de grupos ligados ao Kremlin para influenciar no resultado das eleições de 2016 e dividir a sociedade americana com anúncios e conteúdos polêmicos.

Os representantes das três empresas admitiram que perfis falsos nas redes sociais, criados por oficiais russos, postaram milhões de mensagens enganosas, em geral, a favor de Trump. Só no Facebook, as postagens alcançaram 126 milhões de americanos, o que equivale a 40% da população do país.

Os depoimentos de terça representaram uma mudança em relação às posições anteriores das companhias.

Aqui no Brasil existe uma preocupação muito grande de como os Fakes News atuarão na próxima eleição, inclusive alguns parlamentares apresentaram projetos de lei com o objetivo de conter a onde de informações mentirosas. O medo é de que informações falsas acabem influenciando o eleitor na hora de votar.

 


Por Rogerio Ramos

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